O que é gestão ocupacional e qual sua importância para o negócio?

Você cuida da gestão ocupacional do seu negócio? Muitas vezes, notamos que as coisas não vão bem e não nos damos conta de que isso pode estar ligado às condições do ambiente de trabalho.

Embora muitas vezes não a consideremos com a devida atenção, ela tem um importante papel na empresa, pois reflete em uma série de fatores e é capaz de reduzir custos e promover mudanças necessárias para o sucesso da organização.

No post de hoje, vamos falar exatamente sobre esse assunto, mostrando como a gestão ocupacional pode ser relevante para os negócios. Acompanhe!

O que é gestão ocupacional?

Também conhecida como gestão da segurança e saúde no trabalho, a gestão ocupacional busca o bem-estar dos funcionários na empresa. Para isso, ela identifica e previne riscos que possam interferir na qualidade de vida das pessoas.

Ela se fundamenta basicamente na identificação dos fatores de risco, na tomada de decisões a respeito dessas questões e na satisfação dos colaboradores. Percebe como essas três vertentes caminham juntas?

Assim, é uma prática relevante quando o assunto é a minimização de ocorrências no decorrer da jornada laboral, como acidentes e doenças. Como consequência, as organizações conquistam vários benefícios, além de colaboradores dedicados e saudáveis.

Quais os principais benefícios da gestão ocupacional?

Uma gestão ocupacional eficiente proporciona vantagens tanto para os funcionários quanto para a empresa. Veja algumas delas!

Redução de acidentes e doenças

Por meio da correção de irregularidades, os colaboradores passam a executar suas atividades através de rotinas seguras, com menores possibilidades de sofrer acidentes ou adoecer. Isso representa a redução do índice de faltas, atrasos e afastamentos que afetam o rendimento do trabalhador e de toda a sua equipe.

Aumento da produtividade

Com a preocupação da empresa com os riscos que afetam a saúde, segurança e qualidade de vida dos profissionais, há um gerenciamento efetivo nos impactos provocados e que influenciam a produtividade de forma negativa.

Com as ações implementadas é possível aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços ou produtos gerados pela empresa, já que a equipe se sente mais segura, o que proporcionará melhores resultados na lucratividade do negócio.

Retenção de talentos

Bem-estar e qualidade de vida são aspectos observados pelos funcionários na escolha por permanecer ou trocar de empresa. Então, a gestão de saúde ocupacional é uma ótima aliada para reter os profissionais de alta performance.

Melhora o clima organizacional

Quando os colaboradores têm a sensação de segurança e que o seu trabalho é valorizado, colaboram para um clima organizacional harmônico e saudável. Esse cenário propicia benefícios significativos para a saúde física e mental do time, minimizando o estresse e os conflitos no ambiente laboral.

Como ela impacta nos negócios?

Um dos principais ganhos com uma boa gestão ocupacional é a segurança e a saúde dos funcionários. Quando falamos em saúde, estamos nos referindo também ao fator psicológico. Trabalhar em um ambiente que oferece riscos deixa o trabalhador insatisfeito, mesmo que ele nunca tenha sofrido um acidente.

A prevenção promove a integridade, o bem-estar e a satisfação dos trabalhadores. Há empresas que recebem diversos processos trabalhistas pelo fato de que não se preocupam com essa questão. Já imaginou o impacto financeiro, na imagem e na reputação da companhia que isso pode causar?

Uma boa gestão ocupacional também atua na diminuição da taxa de erros ou defeitos e na redução de custos. Manter os profissionais saudáveis e satisfeitos os torna mais produtivos e engajados. Você não fica sujeito a faltas sem justificativa e diminui muito os afastamentos por acidentes e doenças.

Como implementá-la, então?

Se a sua empresa ainda não investe nessa importante ferramenta, não se preocupe. Você pode começar a implantá-la agora que se conscientizou da sua importância e das suas vantagens. Para isso, basta seguir alguns passos.

1. Conheça a saúde dos funcionários

Os exames admissionais e periódicos devem ser realizados com disciplina e afinco. Eles são importantes ferramentas para verificar o histórico de saúde e a propensão ao desenvolvimento de doenças. Utilize essas ferramentas não somente pelo aspecto legal, mas também pela riqueza que essas informações trazem consigo e pelas pistas que elas podem nos dar a respeito dos processos operacionais da empresa.

2. Levante os principais indicadores de riscos

Costuma acontecer muitos acidentes de trabalho na sua empresa? Você faz investigação a respeito das possíveis causas desses acidentes? Quais as principais motivos de afastamentos? Caso a empresa tenha restaurante, a comida é de boa qualidade? Os funcionários já receberam algum treinamento de segurança? Eles se sentem satisfeitos no ambiente?

Essas são questões que precisam ser analisadas e respondidas. A partir daí, estabeleça prioridades sobre as mudanças que precisam ser realizadas. A exposição a um cheiro forte precisa ser endereçada antes do cardápio da sexta-feira, por exemplo.

3. Implante o sistema

Não estamos falando apenas em tentar promover saúde e bem-estar na empresa, mas, sim, implantar um programa formal para isso. Os processos administrativos que se relacionam com a saúde ocupacional precisam ser padronizados, e a empresa deve seguir a legislação acerca desse assunto.

Depois de identificar os problemas que precisam ser solucionados, é o momento de construir um plano de ação e implementar as melhorias necessárias. A seguir, veja algumas práticas que podem ser adotadas.

Ergonomia

A ergonomia é um fator fundamental para um ambiente de trabalho. Além de estar relacionada às leis trabalhistas e normas regulamentadoras, também abrange o conforto e saúde dos integrantes da equipe.

Por exemplo, trabalhadores que ficam muito tempo sentados, necessitam de um mobiliário com ajustes ergonômicos para reduzir os riscos de desenvolver doenças ocupacionais.

Ginástica laboral

Realizar pequenas pausas na rotina de trabalho é importante para evitar problemas nas articulações e músculos, mesmo em ambientes adequados ergonomicamente. Nesse caso, a ginástica laboral é uma boa opção, pode ser feita coletivamente e no próprio local de trabalho.

Ela promove o bem-estar geral, bem como o fortalecimento geral e a proteção de várias regiões ósseas e musculares. É uma forma de prevenção e de assegurar o conforto e a produtividade dos funcionários.

Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT)

É um programa organizado pela CIPA e acontece, obrigatoriamente, uma vez por ano na empresa. É um período adequado para reforçar as medidas protetivas de segurança, como a utilização dos EPIs, bem como gerar novos conhecimentos.

Plano nutricional

O plano alimentar é outra ação a ser colocada em prática para promover a saúde. Nos casos em que a empresa tem um refeitório em sua estrutura, é importante disponibilizar um cardápio adequado, com dietas saudáveis e ricas em nutrientes. Quando a organização não for responsável, é necessário pensar em como conscientizar os trabalhadores quanto a uma boa alimentação.

Diagnóstico de saúde

A realização dos exames médicos é uma prática prevista na legislação, com foco no acompanhamento da saúde dos colaboradores. Sendo assim, é essencial que a empresa acompanhe e verifique se os exames complementares e ocupacionais estão sendo feitos e, assim, ter acesso a um melhor diagnóstico de saúde para definir as melhores estratégias a serem adotadas.

Embora pareça simples, passar por todas essas etapas sem contar com ajuda especializada pode se transformar em um verdadeiro transtorno. É normal ter dúvidas nesse sentido, e contratar uma consultoria costuma ser a melhor opção para implementar corretamente a gestão ocupacional.

Isso pode gerar uma redução de custos, tanto de tempo quanto de dinheiro, porque, além do “expertise”, a consultoria traz com ela as boas práticas e o conhecimento a respeito do que deu certo e do que não deu certo.

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