Confira 3 dos principais indicadores de saúde ocupacional
Os indicadores de saúde ocupacional são medidas que guardam informações úteis sobre o estado e o desempenho do sistema de saúde de uma empresa. A partir dessas métricas, é possível fazer uma interpretação integrada e ter uma noção maior sobre as condições sanitárias de um determinado grupo de trabalhadores ou da população em si.
Os dados obtidos são de importante consulta para justificar a implementação de políticas e programas que visem a melhoria do sistema de saúde, trazendo mais qualidade de vida para as pessoas e os trabalhadores, de modo geral.
Que tal conhecer mais sobre o tema e proteger os trabalhadores da sua empresa? Neste post, você vai conhecer algumas das principais informações referentes aos indicadores de saúde. Acompanhe a leitura!
1. Índice de absenteísmo
Esse índice é responsável por quantificar as faltas e atrasos de um grupo de funcionários em uma empresa. A média geral considerada aceitável é de aproximadamente de 3% a 4% por mês. Acima dessa porcentagem, o índice é um indicativo de que algo anda mal e está impactando negativamente a saúde dos colaboradores. Alguns exemplos do que pode estar acontecendo são: estresse, ansiedade, síndrome de burnout (causada pelo excesso de trabalho) etc. Por sua vez, é bem difícil alcançar um índice zero, principalmente em corporações com um alto número de funcionários.
2. Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP)
Esse indicador de saúde tem a função de apontar quais os tipos de acidentes e doenças guardam relação com o desempenho de uma atividade profissional específica. Sendo assim, caso o trabalhador comece a desenvolver um determinado problema causado inteiramente pela função laboral que ele executa, ele passa a ser chamado acidente de trabalho.
Esse indicador é importante para determinar o direito a benefícios previdenciários. Nesse sentido, quando há nexo entre o surgimento da doença e a atividade laboral do trabalhador, trata-se de um benefício acidentário e não de um benefício previdenciário normal. Além disso, cabe à empresa comprovar a inexistência de relação entre a enfermidade e a atividade desenvolvida pelo trabalhador.
3. Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
O Fator Acidentário de Prevenção está previsto no artigo 10 da Lei nº 10.666/03. Esse indicador foi criado para incentivar a prevenção de acidentes ocorridos no ambiente de trabalho, a partir da flexibilização do índice do RAT (Riscos Ambientais do Trabalho).
Ao multiplicar o índice FAP e RAT, obtém-se a alíquota incidente sobre a folha de pagamentos das empresas, conhecida como GIIL-RAT (Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa). O cálculo obtido vai determinar o valor que as pessoas jurídicas devem pagar para a aposentadoria de funcionários em virtude de acidentes no trabalho.
Os indicadores de saúde ocupacional são uma importante maneira de perseguir a segurança do trabalho, promover a saúde dos funcionários e garantir o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas. É essencial acompanhar esses índices com frequência com o intuito de identificar gargalos nos processos, a existência de sobrecarga ou pontos que podem apontar causas de falhas ou possíveis doenças ocupacionais. Por sua vez, o excesso dessas métricas pode prejudicar o controle e acabar se tornando prejudicial para a empresa. Por esse motivo, um equilíbrio sempre é recomendado.
O que você pensa sobre os indicadores de saúde ocupacional? A sua empresa já faz uso dessa metodologia? Deixe um comentário abaixo contando a sua experiência!
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