Indicadores de segurança do trabalho: entenda como usar na empresa!

Um dos principais desafios das empresas é diminuir os riscos de acidentes e doenças aos seus funcionários, proporcionando saúde, bem-estar e produtividade à equipe. Para que os objetivos possam ser alcançados, é importante que o setor responsável fique atento aos indicadores de segurança do trabalho.

Isso porque, esses números vão além de descobrir a quantidade de acidentes, já que, por meio deles, é possível mensurar pontos relevantes sobre o programa de segurança implementado, identificar os aspectos que estão dando certo e aqueles que precisam ser aprimorados, alinhar as ações com os valores da organização, entre outros.

Pensando nisso, neste post, explicaremos um pouco mais sobre alguns desses índices e por que devem ser acompanhados. Confira!

Taxa de gravidade (TG)

Trata-se de um indicador que tem a finalidade de avaliar os acidentes ocorridos na companhia. Assim, o seu uso é importante no momento de elaborar medidas preventivas de segurança do trabalho em uma certa área da empresa.

Ainda, essa taxa é caracterizada pelo tempo perdido, mensurado em dias, devido aos acidentes de trabalho registrados na instituição. Quanto mais grave for o acidente, mais tempo o colaborador ficará inativo e portanto, mais perdas para ele e para a companhia.

De uma forma numérica, a Taxa de Gravidade (TG) é calculada da seguinte forma:

TG = (TC x 1.000.000)/HR

Onde TC (Tempo Computado) são os dias perdidos com os acidentes e HR significa as horas de exposição, ou seja, o somatório de horas trabalhadas por todos os funcionários durante um mês.

Taxa de frequência de acidente (TF)

É um dos indicadores mais utilizados para calcular a eficácia das ações de segurança no ambiente de trabalho, sendo possível identificar o número de dias sem ocorrências.

Mas para gerar melhores resultados, é importante conciliar esse tipo de índice reativo — quando o acidente já aconteceu — com valores proativos — que são mensurados para evitar acidentes e demais riscos.

Podemos calcular de forma objetiva a Taxa de Frequência da seguinte forma:

TF = (N x 1.000.000)/HR

Onde N exprime o número de acidentados.

Quantidade de “incidentes ou quase acidentes”

Esse é um ponto que muitas vezes é negligenciado e pode ser um grande aliado na prevenção de acidentes. Um “incidente ou quase acidente”, é um evento que não se transformou em acidente por acaso, ou seja, teve quase todas as condições de ser um acidente, mas por algum motivo, que deve ser também analisado, ele não aconteceu.

Um exemplo simples dessa situação, é se um colaborador está caminhando e tropeça em uma falha do piso do chão da fábrica. Ele volta a se equilibrar e não cai. Isso não vai ser contabilizado como um acidente, porque não aconteceu, mas há uma grande probabilidade de que se ele ou outra pessoa tropeçar nessa mesma falha o acidente ocorra.

Isso pode acontecer várias vezes no processo e por não ser observado e contabilizado, não são tomadas medidas preventivas. É uma fonte riquíssima de informações para a tomada de ações preventivas.

Lembre-se que as medidas preventivas sempre serão mais baratas e mais eficazes do que as corretivas.

Quantidade de encontros da CIPA

Quando a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, conhecida como CIPA, não realiza reuniões ou elabora treinamentos, as situações que eram riscos aos colaboradores da organização não são discutidas e alinhadas aos objetivos da empresa.

Dessa forma, além de deixar o ambiente laboral em condições de ser penalizado pelos órgãos fiscalizadores, a instituição também perde em medidas preventivas, devido à falta de ação da CIPA.

Quantidade de EPIs calculados por mês/ano

Geralmente, as companhias são as responsáveis pelo fornecimento dos EPIs aos seus colaboradores. Quando a equipe não é bem treinada, é possível que a empresa tenha que comprar mais equipamentos do que o necessário, causando desperdícios e gastos elevados.

Logo, esse é um número relevante para averiguar se os funcionários estão utilizando os dispositivos de segurança de maneira correta.

Número de inspeções executadas

Trata-se de inspeções que têm o intuito de fiscalizar se os equipamentos de proteção individual e coletivos são utilizados da forma adequada.

Logo, verificam se existe irregularidades de acordo com a lei, quais os riscos de acidentes encontrados, se as máquinas e ferramentas de trabalho estão com a manutenção em dia e funcionando corretamente etc.

Tempo médio para solução de riscos e intercorrências

É um indicador que tem a finalidade de averiguar quanto tempo é gasto, em média, para resolver algum problema que pode causar risco à segurança e bem-estar dos colaboradores — a contar da hora em que eles são apontados pela primeira vez.

Então, caso algum funcionário relate, por exemplo, o mau funcionamento de um equipamento, quanto tempo seria gasto para que isso fosse verificado e solucionado?

Volume de manutenções preventivas projetadas realizadas

As manutenções preventivas são fundamentais para as estratégias de segurança do trabalho da organização, já que, um aparelho sem manutenção pode apresentar problemas com mais frequência ou, até mesmo, gerar acidentes.

Quantidade de treinamentos realizados

Os treinamentos são imprescindíveis para a promoção da saúde, bem-estar e segurança no local de trabalho. Assim, a quantidade realizada representa o nível de cuidado da gestão para com seus colaboradores.

Ao avaliar esse indicador, é possível perceber a necessidade de novas capacitações, treinamento e reciclagens para o time. A relevância desse índice aumenta quando as informações são cruzadas com o número de acidentes registrados.

Agora que você conhece os principais indicadores de segurança do trabalho e a importância de cada um deles, o ideal é contar com o auxílio de profissionais qualificado para realizar uma gestão de risco eficiente na empresa e, assim, aplicá-los de forma a proporcionar os melhores resultados.

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