O que é e como evitar o greenwashing? Entenda!
Você provavelmente já ouviu falar de empresas e produtos que se dizem ecologicamente corretos, sustentáveis e amigos do meio ambiente, não é mesmo? Mas será que essas alegações são sempre verdadeiras? É aí que entra o conceito de greenwashing. A boa notícia é que as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) estão sendo aprimoradas para combater essa prática e melhorar a governança corporativa, tornando as informações sobre sustentabilidade mais transparentes e confiáveis.
Todo o mundo está com o foco voltado para a sustentabilidade. Inúmeros fatores colaboraram para essa tendência e transformaram a conscientização e o engajamento ambiental em um assunto cada vez mais discutido. Porém, infelizmente, não existem apenas ações conscientes. Há também alguns perigos, como o greenwashing.
O fato é que o greenwashing é uma prática ilusória que vai na contramão da ética, que é tão cobrada das empresas hoje em dia. Continue acompanhando o texto para entender esse conceito, quais os riscos associados a ele e como evitá-lo. Boa leitura!
O que é greenwashing e como surgiu?
Esse termo surgiu da combinação das palavras “green” (verde, em inglês) e “whitewashing” (maquiagem, em inglês), e é exatamente isto que ele representa: uma maquiagem verde. Para simplificar, é quando uma empresa tenta criar a impressão de que age de maneira ecologicamente responsável, comprometida com a sustentabilidade, quando na realidade suas ações são bem diferentes.
O greenwashing se tornou mais comum nas últimas décadas, à medida que a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade cresceu em todo o mundo. As organizações perceberam que muitas pessoas estavam dispostas a apoiar e a comprar produtos que fossem bons para o planeta. Isso abriu a porta para oportunidades de marketing, em que as marcas poderiam se apresentar como defensoras do meio ambiente para atrair o público.
Quais são os riscos do greenwashing?
O greenwashing pode trazer consequências prejudiciais significativas. Veja quais são os principais riscos!
Perda de credibilidade profissional
Para o diretor de uma empresa, por exemplo, a credibilidade é um ativo valioso. Se ele estiver associado a uma empresa que pratica greenwashing, sua reputação profissional pode ser prejudicada.
Prejuízos à reputação
Essa prática pode manchar a reputação não só do profissional à frente da gestão, mas de toda a empresa de forma irreparável. Quando os consumidores descobrem que foram enganados, perdem a confiança na marca, o que pode resultar em perda de clientes e danos à reputação a longo prazo.
Possíveis ações legais e multas
Governos e órgãos reguladores estão cada vez mais atentos ao greenwashing. Nesse sentido, empresas que são pegas nessa prática podem enfrentar multas substanciais e ações judiciais.
Dificuldades para obter investimentos e parcerias
Se os valores ESG (Environmental, Social and Governance) não estiverem em conformidade com as práticas, isso pode inviabilizar financiamentos, investimentos e parcerias de negócios.
Danos ao meio ambiente
Ao promover práticas falsas de sustentabilidade, a empresa pode evitar tomar medidas reais para reduzir seu impacto no meio ambiente, o que é prejudicial não apenas para ela, mas também para o planeta.
Como identificar o greenwashing?
Confira as principais características do greenwashing para aprender a identificá-las:
- declarações vagas e genéricas — empresas que frequentemente fazem declarações vagas e genéricas sobre serem “verdes” ou “amigas do meio ambiente”, sem fornecer detalhes ou evidências concretas de suas práticas sustentáveis;
- uso excessivo de símbolos e selos ambientais — muitas vezes, essas empresas colocam selos e símbolos “ecológicos” em seus produtos ou sites, sem que tenham validade ou sejam de fontes confiáveis;
- falta de transparência — empresas que evitam divulgar informações detalhadas sobre suas práticas ambientais e suas fontes de suprimento, o que dificulta o entendimento do consumidor em relação ao que acontece nos bastidores;
- distração do foco — quando o objetivo é distrair os consumidores com ações aparentemente ecológicas, enquanto a empresa continua a adotar práticas prejudiciais ao meio ambiente em outras áreas de seu negócio;
- falta de comprovação científica — muitas alegações de sustentabilidade feitas por empresas não são respaldadas por dados ou evidências científicas sólidas.
Como evitar o greenwashing?
Adotar práticas sustentáveis autênticas é essencial. Acompanhe, a seguir, as melhores dicas para evitar cair nessa armadilha:
- fomentar uma cultura de transparência — incentivar a empresa a ser transparente sobre suas práticas e políticas ambientais;
- estabelecer metas realistas e mensuráveis — definir metas claras de sustentabilidade que possam ser mensuradas e acompanhadas ao longo do tempo;
- investir em certificações — é fundamental escolher certificações ambientais credíveis, como ISO 14001 ou Fair Trade, que são verificadas por terceiros;
- ser transparente com os consumidores — comunicar claramente as práticas sustentáveis ao público-alvo, evitando exageros;
- integrar a sustentabilidade em todas as operações — garantir que a sustentabilidade seja incorporada em todos os aspectos do negócio.
Com vimos, o segredo para evitar o greenwashing é adotar práticas sustentáveis reais e ser transparente na comunicação. À medida que mais empresas fazem escolhas autênticas, contribuímos para um mundo mais sustentável e para a prevenção de impactos negativos no meio ambiente.
E então, gostou das informações? Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, deixe seu comentário abaixo. Sua opinião é importante para nós!
Se você quiser saber mais sobre a SAFE, visite nosso site no endereço www.safesst.com.br. Caso queira entrar em contato diretamente conosco, clique aqui.