Conheça alguns tipos de substâncias perigosas no trabalho.
A presença de riscos em um ambiente de trabalho demanda do empregador a adoção de uma série de medidas preventivas, as quais sobretudo visam garantir a saúde e o conforto do colaborador. Quando se trata ainda da existência de substâncias perigosas no local de trabalho, essas ações preventivas de segurança precisam, mais do que nunca, ser consideradas.
Isso porque, quando não são devidamente avaliadas, a manipulação e presença de elementos perigosos podem implicar graves consequências para a saúde dos colaboradores, principalmente quando o nível de exposição é classificado como alto.
Mas você já sabe quais são as principais substâncias perigosas em um ambiente ocupacional e como controlar os seus riscos?
Gases
A grande preocupação quando a substância se encontra em seu estado gasoso é em relação à sua possibilidade de ser invisível e inodora, o que, aparentemente, dá a falsa impressão de estar tudo bem. Entretanto, há gases que, mesmo não sendo perceptíveis por nós, representam risco de morte em elevada exposição, como é o caso do monóxido de carbono C0 (gerado principalmente pela queima incompleta de combustíveis fósseis).
Além disso, há gases que são perigosos, mesmo quando o colaborador não é exposto por longos períodos, oferecendo, assim, riscos de queimaduras (como a amônia), asfixia e intoxicação (gás cloreto, por exemplo).
Líquidos
Mesmo em um estado físico que nos permite notá-las, as substâncias perigosas líquidas também podem gerar graves danos à saúde quando são manipuladas/estocadas de forma errada.
Um ótimo exemplo de líquidos perigosos são os combustíveis de origem fóssil (querosene, diesel e gasolina), já que eles são altamente inflamáveis e elevam as chances de ocorrer um incêndio ou acidentes de trabalho que envolvam fogo.
Além desses líquidos, podemos destacar também como substâncias líquidas perigosas: álcool, acetileno, benzeno, etanol e nitrogênio industrial.
Sólidos
Por fim, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não são apenas os gases e os líquidos os responsáveis por tornar um ambiente de trabalho perigoso, há também exemplos de elementos no estado sólido.
Desse modo, se uma empresa tem ambientes de trabalho onde há estoque ou a manipulação por parte dos colaboradores de elementos como lâmpadas, baterias, pilhas, remédios vencidos e materiais fabricados em amianto, é imprescindível adotar medidas que visam ao controle dos riscos ocupacionais.
Há um outro grupo de substâncias normalmente esquecidas ou negligenciadas que são as “poeiras explosivas” que são formadas por micropartículas de materiais que originalmente em condições normais não são inflamáveis como farinha, açúcar, madeira e metais. Se essas micropartículas estiverem dispersas em um ambiente confinado com oxigênio e houver exposição a uma fonte de calor, há uma grande probabilidade delas inflamarem e dependendo da concentração, provocarem uma explosão. Essa é uma das causas de explosões e incêndios em silos que armazenam grãos.
Medidas preventivas
Não importa em qual estado físico a matéria se encontra, se ela representa algum tipo de risco à saúde do colaborador, é obrigação da empresa:
- providenciar a Análise Preliminar de Risco;
- disponibilizar para toda equipe de colaboradores os devidos EPI’s e EPC’s;
- garantir que todas as normas regulamentadoras sejam respeitadas;
- repor, a qualquer momento e de forma gratuita, os EPI’s vencidos.
Sendo assim, notamos que, ao identificar a presença de substâncias perigosas no trabalho, é essencial a providência imediata das medidas preventivas, as quais visam aumentar a segurança ocupacional e garantir a saúde e conforto dos colaboradores. Com isso, também cumprem-se as normas vigentes e melhoram-se as condições de trabalho para todos.
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