Mais de 90% dos municípios brasileiros enfrentam problemas ambientais, como queimadas, desmatamento de áreas naturais, poluição de rios e lagos etc. Isso é o que revela uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgada em reportagem do portal Uol.
Em meio a esse cenário, as empresas devem se preocupar com a forma como desenvolvem as suas atividades e o geoprocessamento ambiental pode auxiliar nesse sentido.
Nos tópicos a seguir, esclarecemos dúvidas comuns sobre esse assunto. Acompanhe e confira!
O que é geoprocessamento ambiental?
O geoprocessamento ambiental é um instrumento utilizado para que se tenha conhecimento sobre os dados geográficos de uma região. Assim, por meio de um programa de computador, é possível identificar mapas, plantas, cartas topográficas, vegetações etc.
A ideia é que as empresas possam ter uma visão ampla acerca dos impactos que as suas ações terão no meio ambiente e de todos os seres vivos que fazem parte dele, como as plantas, os animais e os seres humanos.
Por que esse entendimento é importante em estados que o exigem para o licenciamento?
Quando uma empresa deseja se instalar em determinada localidade ou até mesmo ampliar o seu espaço físico, necessita de um licenciamento ambiental, que é emitido pelos órgãos fiscalizadores.
Cada estado brasileiro tem um órgão próprio que faz a fiscalização. Veja, a seguir, cada um deles:
- AC — Imac;
- AL — IMA;
- AM — IPAAM;
- AP — Imap;
- BA — Inema;
- CE — Semace;
- DF — Ibram;
- ES — Iema;
- GO — Secima;
- MA — Sema
- MG — Semad;
- MS — Imasul;
- MT — Sema;
- PA — Semas;
- PB — Sudema;
- PE — CPRH;
- PI — Semar;
- PR — IAP;
- RJ — Inea;
- RN — Idema;
- RO — Sedam;
- RR — Femarh;
- RS — Fepam;
- SC — Ima;
- SE — Adema;
- SP — Cetesb; e
- TO — Naturatins.
Como funciona o geoprocessamento ambiental?
Como explicamos, o geoprocessamento ambiental funciona por meio de programas de computador. Esses softwares realizam mapeamentos e verificam atividades que podem e que não podem ser executadas, visando a preservação ambiental.
Se uma área tiver vegetação nativa ou for habitat de espécies de animais em extinção, por exemplo, é preciso que sejam adotadas providências e práticas para que esses recursos naturais sejam preservados.
Por que essa técnica permite análises mais aprofundadas?
O geoprocessamento ambiental utiliza recursos tecnológicos e matemáticos para que as análises tenham precisão. De tal forma, se evitam problemas, como análises superficiais ou a liberação indevida de áreas naturais, pois os critérios passam a ser muito mais técnicos e claros.
Por que o Ministério do Meio Ambiente exige o geoprocessamento no processo de licenciamento ambiental?
O Ministério do Meio Ambiente exige o geoprocessamento como uma das etapas do licenciamento ambiental justamente para que os recursos naturais sejam preservados. A ideia é que os dados espaciais sejam conhecidos antes de as empresas iniciarem seus trabalhos, para que possam incluir tais informações em seus planejamentos estratégicos de atividades e expansão.
O geoprocessamento ambiental jamais pode ser visto como um entrave ou uma atividade burocrática, mas sim como uma ferramenta parceira para a preservação de nossos recursos.
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