Saiba como fazer o descarte do EPI corretamente!
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são essenciais para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores durante o desempenho das suas atividades. No entanto, em algumas situações, como defeitos, contaminação, desgastes e vencimento do prazo de validade, esses itens precisam ser substituídos. Nesse momento, é indispensável que a empresa saiba como realizar o descarte do EPI de forma adequada.
Para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, elaboramos este artigo com algumas informações importantes. Confira!
Por que o correto descarte do EPI é importante?
Os Equipamentos de Proteção Individual contaminados com agentes biológicos, químicos ou tóxicos podem gerar contaminações, por exemplo, no caso dos indivíduos que realizam a coleta de lixo e têm contato com resíduos.
Além disso, muitos materiais são desenvolvidos com produtos que demoram muito tempo para se decompor e, quando não descartados de maneira certa, as chances de poluição do meio ambiente aumenta de forma significativa.
O que verificar antes de realizar o descarte do EPI?
Antes de realizar o descarte, alguns aspectos devem ser observados. Entre eles:
- condições do EPI: defeitos e desgastes podem comprometer a função do EPI e o seu nível de proteção. Nesse caso, precisa ser descartado;
- validade do EPI: os prazos de validade dos itens devem ser respeitados, tendo em vista que foram calculados conforme o período pelo qual o material preserva suas propriedades;
- vida útil: esse conceito é diferente de validade, considerando que se refere ao tempo de utilização do equipamento. É comum que, com o passar do tempo, ele se desgaste e deixe de cumprir sua função, mesmo podendo estar dentro do prazo de validade. É importante ficar atento a esse fato.
Como realizar o descarte do EPI de forma adequada?
Para fazer o descarte de Equipamentos de Proteção Individual de maneira correta, é importante considerar o risco que cada item apresenta. Isso porque, por terem funções particulares e serem expostos às mais variadas situações, os EPIs não oferecem os mesmos riscos.
Sendo assim, no momento do descarte, é necessário averiguar o tipo do EPI, o material usado em sua confecção e qual contaminação o dispositivo possui. Além disso, o descarte dos equipamentos engloba algumas questões relevantes, por exemplo, a classificação do resíduo, que pode ser Classe 1, 2 ou 3. A seguir, confira melhor como funciona!
Classe 1
Refere-se aos resíduos perigosos e que geram riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Dessa forma, requer tratamento especial, devido às suas características de toxicidade, corrosividade, patogenicidade, inflamabilidade e reatividade.
Classe 2
Engloba os resíduos considerados não-inertes, ou seja, que não apresentam periculosidades. No entanto, não são inertes e podem apresentar característica como solubilidade em água, combustibilidade e biodegradabilidade. Logo, são resíduos com atributos de lixo doméstico.
Classe 3
Abrange os resíduos inertes que, ao serem utilizados nos testes de solubilização, não apresentam nenhum de seus componentes solubilizados em volumes superiores aos parâmetros de potabilidade da água. Ainda, não se decompõem ou não se degradam quando dispostos no solo.
Depois de fazer a classificação do EPI, é preciso separá-lo em locais adequados e identificá-lo, além de escolher uma empresa credenciada pelos órgãos ambientais para fazer o descarte em conformidade com as normas.
Como vimos, realizar o descarte do EPI adequado é essencial para qualquer empresa. Sendo assim, fique atento às informações apresentadas e evite erros que podem comprometer a imagem da organização e ocasionar problemas de saúde ou ambientais.
O conteúdo foi útil? Siga-nos no Facebook e fique por dentro de mais temas relevantes!
Se você quiser saber mais sobre a SAFE, visite nossa página no endereço www.safesst.com.br. Caso queira entrar em contato diretamente conosco, clique aqui.