Quais as diferenças entre lixo, resíduo e rejeito?

É normal pensar em lixo, resíduo e rejeito como sinônimos. Afinal, todos esses termos se referem a materiais que são jogados fora, certo? Mais ou menos. Na verdade, cada uma dessas palavras serve para descrever tipos diferentes de materiais. E, claro, não podemos deixar de destacar que lixo não é um termo técnico, mesmo que represente qualquer coisa descartada e, a princípio, numa visão leiga, sem valor.

Entender o que são cada um desses conceitos vai além de suprir a curiosidade. Eles são fundamentais para gestão ambiental em uma empresa, por exemplo, pois possibilitam a criação de políticas sustentáveis corretamente direcionadas.

Neste post, vamos explicar quais são as diferenças entre lixo, resíduo e rejeito, e como o descarte deve ser feito sem que cause grandes danos ao meio ambiente. Confira!

O que é lixo, resíduo e rejeito?

Lixo é um termo informal que usamos para descrever tudo aquilo que, aparentemente, não tem mais valor, como materiais velhos ou usados até restos de alimentos. Resíduo, por sua vez, é classificado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) como tudo aquilo que pode ser reaproveitado ou reciclado. Por exemplo, equipamentos eletrônicos, plásticos, metais e vidros.

Rejeito é o termo técnico para aquele lixo que não é possível reciclar ou reaproveitar, mesmo que em algum momento tenha sido possível. Como papel higiênico usado, absorvente descartável, rótulos de embalagens e adesivos. Por isso, a melhor prática é evitar o uso desses materiais a fim de reduzir a produção de rejeitos.

Como fazer o descarte correto?

A PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) classifica os resíduos de acordo com a periculosidade, ou seja, se eles são perigosos ou não, e de acordo com a sua origem para que tenham o destino correto. Essa última classificação é dividida entre:

  • resíduos sólidos urbanos;
  • resíduos de estabelecimentos comerciais;
  • resíduos dos serviços públicos de saneamento;
  • resíduos industriais;
  • resíduos da construção civil;
  • resíduos agrossilvopastoris;
  • resíduos dos serviços de saúde;
  • resíduos de mineração;
  • resíduos de serviços de transporte.

Os materiais devem ser separados e levados para centros e empresas de reciclagem específicos. Assim, teremos o reaproveitamento ideal desses resíduos, como a compostagem, para alimentos, e a reciclagem de latinhas, por exemplo.

Quanto ao rejeito, seu destino é o aterro sanitário. Mas, em alguns casos, é possível passar por incineração de forma que seu volume seja reduzido, diminuindo assim seu impacto ambiental.

Quais são os benefícios do descarte correto?

O principal benefício é a redução do impacto ambiental, como comprometimento do solo, poluição de rios, lagos e mares, já que os materiais serão tratados, reutilizados ou reciclados, e os rejeitos corretamente descartados. Além disso, a separação entre o que é resíduo e rejeito contribui para a geração de empregos e renda de diversas famílias.

Apesar de ser comum usar esses termos como sinônimos, podemos ver que, na verdade, eles são bastante distintos. Saber diferenciar é fundamental para a criação de políticas e ações ambientais para o tratamento do lixo, resíduo e do rejeito dentro de empresas, como política carbono zero, no governo e até no nosso dia a dia.

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